A subcultura gótica (chamada de Dark no início dos anos oitenta no Brasil) é uma subcultura contemporânea presente em muitos países. Teve início no Reino Unido durante o final da década de 1970 e início da década de 1980, derivado também do gênero pós-punk. A subcultura gótica abrange um estilo de vida, estando a ela associados, principalmente, gostos musicais dos anos 80 até o presente (darkwave/gothic rock, death rock, trip hop, ebm, synthpop, indie, industrial, etc.), estética (visual, “moda”, vestuário, etc) com maquiagem e penteados alternativos (cabelos coloridos, desfiados, desarrumados) e uma certa bagagem filosófica. A música se volta para temas que glamourizam a decadência, o niilismo, o hedonismo e o lado sombrio. A estética sombria traduz-se em vários estilos de vestuário, desde death rock, punk, andrógino, renascentista e vitoriano, ou combinações dos anteriores, essencialmente baseados no negro, muitas vezes com adições coloridas e cheias de acessórios baseadas em filmes futuristas no caso dos cyber goths.(...)
O gótico/darkwave é uma subcultura laica, ou seja, não é integrada à qualquer religião. Alguns pensam que os góticos estão diretamente ligados à Wicca ou Satanismo, invariavelmente. Cada membro é livre para a escolha de crenças em QUALQUER TIPO DE DEUS, porém, no gótico não se enncontram pessoas dispostas a seguir religião que implique no apego a qualquer tipo de dogmas, principalmente os religiosos, regras onde se propõe o que deve vestir, ler, crer ou fazer.(...)
E os góticos de verdade continuam a adoptar uma estética andrógina, teatral e obscura para representar seu verdadeiro sentimento, um apego ao nada, uma falta de esperanças, algo do tipo “cansei, sabe?”, não uma depressão ou melancolia, apenas um descaso, um luto pela situação da humanidade, ouvir suas músicas com temáticas hedonistas, decadentistas, niilistas, ligadas sempre às suas raízes já citadas e dançar em casas nocturnas ao som de EBM, Synth e Darkwave. Ou então quietinhos em casa ouvindo bandas como Bauhaus, Joy Division, Specimen, The Cure, Siouxsie and the Banshees, Clan of Xymox, The Frozen Autumn e lêem algo de Sartre, Nietzsche, Wilde, Blake, Baudelaire e coisas mais comerciais como Anne Rice. Acima de tudo, convém lembrar que, para a grande maioria dos integrantes, o movimento gótico é fundamentalmente um gosto musical e uma maneira específica de se vestir. Não há envolvimentos intelectuais e filósofos mais aprofundados. Góticos não se prendem a depredar cemitérios ou beber sangue de seus amigos. Podem ora mostrar, a luz, ora as trevas, um complementa o outro, um verdadeiro gótico sabe disso. Concentrar-se em conviver e se aprofundar em seus problemas ( e não em fugir pelo suícidio), góticos não são depressivos, não se referem à subcultura como Goticismo, não usam somente preto e se frequentam cemitérios é pela temática do mistério de morte e vida, pelo apreço pela arte também. Mais realistas do que se pensa, ser gótico hoje em dia representa também repugnar todo o estéreotipo negativo criado em torno de sua figura. E com todo o seu seu sarcasmo, rir e continuar a dançar.
- Esse foi apenas algums parte de um longo texto encontrado
http://0posmoderno.wordpress.com/2008/05/02/subcultura-gotica-2/
Enjoy
By Goticos do Maranhão
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